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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa.

Não poderia deixar de vir aqui, agora, na páscoa.

Fazendo um balanço da minha vida de julho/2008 até abril/2009, só engordei. Isso é fato. Ultimamente, minha mãe tem falado por diversas vezes que estou gorda. Não estou brincando. Ela fala abertamente, até mesmo na frente de parentes e amigos. Sim, eu passo a maior vergonha. Mas sei que ela faz isso para o meu bem.

Antes eu era magra e depressiva. Hoje sou gorda e [...] . O que é pior? Eu prefiro ser magra e feliz. Será que isso é possível? As vezes, acho que não tem saída.
Tenho estado totalmente compulsiva, isso não é brincadeira. É triste, deprimente e vergonhoso. Mas não tenho conseguido ter um auto controle, isso já nem existe para mim. E para completar tudo, nessa páscoa, aqui, tem muito chocolate e eu não vou resistir. Nem vou me iludir.

Quando tenho uma decepção, se me sinto mal, triste, desanimada, como demais. É como se aquilo fosse preencher o vazio. É avassalador. Sai derrubando tudo que vê pela frente. É como um carro em alta velocidade, que precisa parar, mas não tem freio. O resultado de comer tanto, é uma tremenda culpa, é a vontade de ir no banheiro e miar tudo, é pensar que você é uma idiota que não consegue controlar a si mesma.

Normalmente, penso que estou bem, tudo para me tentar acreditar naquela ilusão. Tenho tomado calmantes e sinto que logo estarei, novamente, nos anti depressivos. É inevitável. É humilhante. Quanto mais eu escrevo, mas percebo o quanto estou morta de por dentro. Vivo com uma máscara que eu não consigo tirar (depressão mascarada?)

As vezes eu tenho vontade de sumir no mundo. Ir pra um lugar onde ninguém me conheça. Sou tão idiota que agora me veio uma coisa na cabeça. Quando comecei na minha vida de lf/nf, acreditava que qdo ficava triste, comia menos, isso resultou numa puta depressão que fez eu perder tudo. Fazendo eu me reerguer esse ano. Relembrar essas coisas me faz mal, eu sei, mas é necessário pra eu abaixar a bola e me colocar no lugar que mereço: o nada.

Mas eu vou sair desse inferno. Preciso ter essa esperança para viver.


2 comentários:

Marcy! disse...

De que adianta não pensar em ti e não poder ajudar ninguém? Eu acho que tu deve antes de qualquer coisa te ajudar, e depois, com certeza isso se refletirá em boas ações. Ninguém consegue ajudar os outros quando está se sentindo morto por dentro.

E a tua mãe deveria pensar bastante antes de te humilhar na frente dos outros, primeiro, ela deveria tentar te ajudar a resolver os teus problemas, isso é ser mãe.

Tenha forças por ti, depois pelos outros. Seja egoísta, porque no momento,é preciso.
Bjs.

srta_ke disse...

Oi querida!
Gostei da parte final : "Mas eu vou sair desse inferno. Preciso ter essa esperança para viver."

Ter amor-próprio e se cuidar é o primordial para qualquer pessoa. Não adianta se preocupar muito com a vida alheia, porque, na maioria das vezes, a gente nem pode fazer nada para ajudar.
A pessoa tem que aprender a sair do próprio buraco. E é isso que nós estamos fazendo - tentando sair do poço, para daí sim poder ajudar as outras pessoas.

E só pelo fato de você já se sentir preocupada em ser 'egoísta', isso mostra exatamente o contrário.

Beijinhos darling!
Cuide-se!! Melhoras!